Secretaria do Meio Ambiente realiza fiscalização no Parque Urbano do Bolaxa

A Secretaria de Município de Meio Ambiente (SMMA) realizou neste sábado (26) uma fiscalização no Parque Urbano do Bolaxa. A medida objetivou identificar os principais tipos de práticas infracionais e os responsáveis pelas mesmas. Além de veículos estacionados ilegalmente dentro do Parque, a SMMA identificou a pesca ilegal, árvores quebradas ou com suas raízes queimadas e poluição sonora causada por usuários de veículos.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Sandro Miranda: “As infrações são graves e causam um dano a toda a coletividade, pois várias espécies de alevinos estão sendo pescados em garrafas pet para servir de isca. Uma prática predatório que deve promover o desparecimento os peixes que vivem no Arroio Bolaxa, prejudicando toda a biodiversidade local”.

De acordo com a Secretaria, também foram verificadas várias churrasqueiras em raízes de árvores protegidas, coleta irregular de vegetação e outros danos sem tamanho. “O Parque é um espaço de descanso e lazer para a população. Quem estaciona com carro e liga caixas de som, além de perturbar o sossego dos usuários, está prejudicando a fauna local, especialmente as aves que não suportam um volume além do normal. Este tipo de prática descaracteriza e desqualifica um ambiente que deveria permitir o descanso da população e a educação ambiental”, afirmou o secretário.

A SMMA fotografou todos os veículos que estavam no local, e os proprietários serão autuados para o pagamento de multa no valor de R$ 1.500, também tendo os seus veículos proibidos de ingressar no Parque. No mesmo sentido, a Secretaria irá realizar uma grande operação de fiscalização nos próximos finais de semana para punir os responsáveis pelos danos e apreender veículos que eventualmente estejam no local.

Segundo a SMMA, os veículos encontrados no Parque serão apreendidos e guinchados. Também haverá aplicação de multas para aqueles que realizarem fogueiras ou danificarem árvores (R$ 5.000 por árvore); pela pesca irregular (R$ 500,00 por peixe apreendido); e pela poluição do Parque (R$ 5.000,00 como ponto de partida), sem prejuízo de representação ao Ministério Público por crime ambiental.

O secretário finalizou afirmando que a Secretaria já está em fase de ajustes para a instalação de guarita no Parque e estuda medidas para credenciar os usuários, principalmente os pescadores amadores, para evitar danos no local.